Sol.
Quantas vezes já havia sentido aquela sensação de vermelho nos olhos. Vermelho, somente. Daquele tom que a gente vê quando fecha os olhos numa tarde de céu limpido e bem azulzinho.
O sol.
Sol que lhe amaciava o rosto e ia acomodando sua estupidez ao longo dos séculos até se tornar forte o bastante.
Só assim ela podia perceber o que acabara de se tornar. Só assim ela se deu conta do que dava ao mundo e com que moeda ele costumava retribuir.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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Um comentário:
Que lindo Mille!
Foi ótimo ler isso em um dia especial como hoje, quando as pessoas notam o que fizeram (ou não) e o que ainda está por vir...
Feliz ano novo! ;*
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