quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Será?
Naquele fim de tarde talvez eu não soubesse a verdadeira diferença entre os últimos momentos de um final e os primeiros suspiros de um possível começo. Não soubesse dizer que graça tem a vida quando não se pensa o que é interessante de se viver. Não resistiria ao primeiro desencontro do equilíbrio daquelas evasões, alcançando o que eu chamaria de “algo desconexo”. Não sei mais. Talvez eu soubesse, mas teria medo de acreditar nisso, agora. Ou eu acredito agora, e tenho medo, mas não percebo. Mas será? Será que é possível a gente ser, ou possuir alguma coisa e ao mesmo tempo não ter consciência disso? Será que a gente é, de fato, e não sabe?
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3 comentários:
Lindo post... como sempre!
Acho que no fundo a gente sempre tem a impressão de que é, ou tem, mas quando é assim, acho que, de fato, não se é, nem se tem; porque o que se é ou se tem não se anseia assim.
[e nem se pode ter]
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